O ensino de ciências e a alfabetização: da homogeneização ao trabalho com projetos.
Tiago Ribeiro da Silva, Igor Helal

 

Este trabalho discorre sobre concepções que permeiam o Ensino de Ciências, intentando problematizar a concepção hegemônica em cujo bojo se inserem práticas expositivas, desarticuladas do cotidiano, nas relações de ensino. Igualmente, alude à necessidade da consolidação da concepção dialógica (SMOLKA, 2008), relacionada com as experiências cotidianas, permitindo-nos compreender Ciência como uma construção histórica, sócio-cultural. Outrossim, traz uma reflexão sobre o papel do Ensino de Ciências na alfabetização a partir de algumas experiências vivenciadas em pesquisa, desqualificando, então, o discurso segundo o qual as crianças não podem aprender Ciências. Neste sentido, as conclusões a que as reflexões geradas aqui pretendem nos fazer chegar giram em torno de uma concepção outra do Ensino de Ciências, por meio da qual se tenta explicitar a contribuição que este tem a oferecer à formação crítica de cidadãos, com autoria e autonomia de fala e pensamento.

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